Arquiteto Super Market
Nos anos 90 existia um programa de televisão chamado de Supermarket. O programa é bem divertido, na verdade era um jogo, nele o objetivo era de colocar o máximo de produtos no carrinho e ganhava quem tivesse ficado com o carrinho mais caro.
Então existiam 3 duplas que concorriam, eu me lembro que existia uns produtos maiores que valiam mais pontos. Existiam diversas estratégias dos concorrentes do jogo para ganhar, mas a mais comum que eu percebia era colocar tudo o que podia para dentro do carrinho de compras que nem louco.
Para quem não se lembra...
Bom quem quiser mais referências sobre o programa pode achar aqui. Na minha opinião algumas "crianças" daquela época olharam de mais esse programa e para piorar foram para a TI.
Então nasce o Arquiteto Super Market. Nesse estereótipo de arquiteto acontece a mesma coisa a arquitetura é um tipo de jogo para ele e o negocio é sair colocando frameworks e tecnologias no seu curriculum ops quis dizer projeto. É a mesma coisa que você ira ao médico e ele começa a lhe empurrar remédios que vocês não precisa, você não vai gostar. É provável que nem lhe faça bem a saúde.
Qual o pensamento do Arquiteto de Verdade?
Para começar o arquiteto de verdade leva a arquitetura a sério, isso significa que ele não irá empurrar tecnologias e frameworks que o cliente não precisa. O Arquiteto sério está preocupado em resolver os problemas do cliente e não as brechas do seu currículo. Ser um arquiteto sério implica em as vezes usar tecnologias que já estão ai a um bom tempo e que muitos conhecem.
Um arquiteto de verdade sabe a diferença de inovação e de inovar para o cliente e a diferença de picaretagem e fazer coisas para propósito pessoal. As vezes fazer o que é certo nem sempre é o que é melhor para o arquiteto mas ele tem que fazer isso.
Falta ética...
Sim. Para alguns essa é uma palavra quadrada e cafona. Mas é a mais pura verdade, eu simplesmente não entendo por que um médico ou um engenheiro civil pode responder pelos seus atos e um arquiteto de software fica ileso e sem responder a nada. Quando um prédio cai por que foi mal projetado engenheiro sofre a culpa e responde legalmente a isso, mas quando falamos de arquitetura de software o máximo que vai acontecer é que o arquiteto terá seu CV engrossado com mais algumas tecnologias e frameworks, mas e o cliente e a ética.
Infelizmente a ética não é assunto direto na roda de conversas da TI, mas deveria, assim como os valores, isso ocorre por que muitos fabricantes de software e ditos fabricantes de soluções e softwares house só querem vender, vender e vender seus produtos e se é que dá para chamar isso de soluções.
De nada serve a API...
Bom isso não é verdade para o arquiteto Super Market por que saber bem a API e ter muitas certificações conta muito para ele aumentar o seu salário. O problema é que o arquiteto Super Market não sabe fazer uma solução de verdade. Isso acontece por que ele não sabe entender os problemas do cliente, por que ele não entende de requisitos, de gestão de projetos, de análise, de banco de dados e principalmente de Design.
O Design é o que diferencia os arquitetos dos picaretas. Um bom arquiteto tem que ser um bom designer. Arquitetura está muito além de escolher frameworks, bom isso não se aplica ao arquiteto Super Market que só quer saber de escolher frameworks e não gosta das regras de negócio e dos requisitos.
De nada Serve a tecnologia sem...
Um propósito. Toda decisão arquitetural deve ser baseada em requisitos ou em problemas que a tecnologia ou framework vai resolver. Esqueça o Under Design, foque nas necessidades que você tem. Você precisa ser rápido, precisa fazer uma arquitetura robusta e com um bom design e acima de tudo essa arquitetura deve ser escalar, de nada serve um arquitetura que não escala.
Você tem que ter o mínimo de escalabilidade e isso pode ser controlado através de testes de stress e carga e principalmente através de requisitos. A tecnologia só é boa quando é bem aplicada, de nada serve Spring, EJB, WS-*/WS-RS, ESB, SOA e outras se não forem bem aplicadas e esse catalizador é o negócio.
Então tome cuidado quando alguém lhe empurrar um tecnologia ou framework alegando que ela é nova ou é uma tendência ou está na moda, você pode estar falando com um arquiteto Super Market.
Então existiam 3 duplas que concorriam, eu me lembro que existia uns produtos maiores que valiam mais pontos. Existiam diversas estratégias dos concorrentes do jogo para ganhar, mas a mais comum que eu percebia era colocar tudo o que podia para dentro do carrinho de compras que nem louco.
Para quem não se lembra...
Bom quem quiser mais referências sobre o programa pode achar aqui. Na minha opinião algumas "crianças" daquela época olharam de mais esse programa e para piorar foram para a TI.
Então nasce o Arquiteto Super Market. Nesse estereótipo de arquiteto acontece a mesma coisa a arquitetura é um tipo de jogo para ele e o negocio é sair colocando frameworks e tecnologias no seu curriculum ops quis dizer projeto. É a mesma coisa que você ira ao médico e ele começa a lhe empurrar remédios que vocês não precisa, você não vai gostar. É provável que nem lhe faça bem a saúde.
Qual o pensamento do Arquiteto de Verdade?
Para começar o arquiteto de verdade leva a arquitetura a sério, isso significa que ele não irá empurrar tecnologias e frameworks que o cliente não precisa. O Arquiteto sério está preocupado em resolver os problemas do cliente e não as brechas do seu currículo. Ser um arquiteto sério implica em as vezes usar tecnologias que já estão ai a um bom tempo e que muitos conhecem.
Um arquiteto de verdade sabe a diferença de inovação e de inovar para o cliente e a diferença de picaretagem e fazer coisas para propósito pessoal. As vezes fazer o que é certo nem sempre é o que é melhor para o arquiteto mas ele tem que fazer isso.
Falta ética...
Sim. Para alguns essa é uma palavra quadrada e cafona. Mas é a mais pura verdade, eu simplesmente não entendo por que um médico ou um engenheiro civil pode responder pelos seus atos e um arquiteto de software fica ileso e sem responder a nada. Quando um prédio cai por que foi mal projetado engenheiro sofre a culpa e responde legalmente a isso, mas quando falamos de arquitetura de software o máximo que vai acontecer é que o arquiteto terá seu CV engrossado com mais algumas tecnologias e frameworks, mas e o cliente e a ética.
Infelizmente a ética não é assunto direto na roda de conversas da TI, mas deveria, assim como os valores, isso ocorre por que muitos fabricantes de software e ditos fabricantes de soluções e softwares house só querem vender, vender e vender seus produtos e se é que dá para chamar isso de soluções.
De nada serve a API...
Bom isso não é verdade para o arquiteto Super Market por que saber bem a API e ter muitas certificações conta muito para ele aumentar o seu salário. O problema é que o arquiteto Super Market não sabe fazer uma solução de verdade. Isso acontece por que ele não sabe entender os problemas do cliente, por que ele não entende de requisitos, de gestão de projetos, de análise, de banco de dados e principalmente de Design.
O Design é o que diferencia os arquitetos dos picaretas. Um bom arquiteto tem que ser um bom designer. Arquitetura está muito além de escolher frameworks, bom isso não se aplica ao arquiteto Super Market que só quer saber de escolher frameworks e não gosta das regras de negócio e dos requisitos.
De nada Serve a tecnologia sem...
Um propósito. Toda decisão arquitetural deve ser baseada em requisitos ou em problemas que a tecnologia ou framework vai resolver. Esqueça o Under Design, foque nas necessidades que você tem. Você precisa ser rápido, precisa fazer uma arquitetura robusta e com um bom design e acima de tudo essa arquitetura deve ser escalar, de nada serve um arquitetura que não escala.
Você tem que ter o mínimo de escalabilidade e isso pode ser controlado através de testes de stress e carga e principalmente através de requisitos. A tecnologia só é boa quando é bem aplicada, de nada serve Spring, EJB, WS-*/WS-RS, ESB, SOA e outras se não forem bem aplicadas e esse catalizador é o negócio.
Então tome cuidado quando alguém lhe empurrar um tecnologia ou framework alegando que ela é nova ou é uma tendência ou está na moda, você pode estar falando com um arquiteto Super Market.