Arquitetura Corporativa com o TOGAF
Nos post anterior eu comecei a falar um pouco mais de arquitetura corporativa. Nesse post vou continuar no assunto, agora falando mais de TOGAF. TOGAF é um framework para a construção de uma arquitetura corporativa(EA) criado pelo The Open Group. Hoje(31/05/2009) ele esta na versão 9.
Os Tipos de Arquitetura
No TOGAF os tipos ou níveis de arquitetura são bem separados, o TOGAF aceita 4 tipos de arquitetura como subtipos de sua Arquitetura Corporativa, são os tipos:
TOGAF é ideal para construção de um Arquitetura Corporativa para sistemas de missão Critica, esses sistemas são fundamentais para o sucesso da organização. Mesmo que você não tenha muitos sistemas de missão critica, dependendo do cenário pode ser uma boa adotar o TOGAF.
O método ADM
O TOGAF tem no seu cerne o ADM, que é um método para criação da arquitetura de TI que consiga atender as necessidades do negócio. Para tal feito é perfeitamente possível usar outros padrões de mercado como a UML, BPM, SOA e todos esses bons anos de evolução da Engenharia de Software.
O método TOGAF se divide em duas partes, são elas:
No Framework do TOGAF os Requisitos estão no centro de tudo, as decisões são dirigidas pelos requisitos, veja isso pela figura a baixo:
B: Baseline Description
Aqui é feito a definição de alto nível dos sistemas. O grande objetivo dessa fase é descobrir ativos que posam ser reutilizados, nesse ponto é crucial que você armazene essas informações de forma concisa se possível em uma sistema de gestão de Assets.
Neste ponto é necessário levantar todos os pontos em que você não tem interoperabilidade, ou seja, problemas de comunicação e trocas de informações entre sistemas. Não é necessário que você refaça tudo do zero, se você tem uma material de valor e atualizado utilize o mesmo.
Essa sessão ira gerar mais um incremento na sua arquitetura de negócio, com isso você poderia ir para outra fase.
C: Target Architecture
O objetivo dessa fase é identificar a arquitetura que será base para o seu desenvolvimento e implementação de serviços e funções de negócio. Confira a figura a baixo:
Essa fase tem 8 passos, que vão desde a representação da arquitetura segunda o óptica do TOGAF, Criar modelos de arquitetura, confirmar necessidades e requisitos de negócios, até ver problemas de análise como por exemplos serviços e funções que negócio que podem estar faltando.
Nessa fase que vai nascer a primeira versão da arquitetura técnica, então já vamos ter dois tipos de arquitetura documentadas a de negócio e a técnica. :)
D: Opportunities and Solutions
Um dos objetivos dessa fase é intenficiar pontos de mudanças, ou sejá que sistemas ou serviços que já existem será mudandos para aruitetura alvo. De novo nesta fase serão vistos as possíveis omições ou esquecimentos de análise de serviços e funções e bem como será maturado os requisitos técnicos sobre a perspectiva funcional.
Aqui deve ser utilizada a gestão de riscos e custo tradicional do Pmbok por exemplo, pois não podemos perder muito tempo na busca da arquitetura perfeita, então será prudente setar algun deadline de tempo ou dinheiro.
O trabalho realizado nesta fase vai gerar um lista de impacto no projeto.
E: Migration Planning
Aqui acontece algo muito importante que é a tarefa de priorização de projetos e necessidades. Nesse ponto é preparado um plano apartir de diversas discusões sobre:
F: Implementation
Aqui o objetivo é levantar as recomendações para cada projeto de implementação. Aqui devem ser estipulados os contratos tanto em nível de sistema como de SLA para prover uma futura governança em cima disto tudo.
Nesse ponto eixste a junção da Arquitetura com o desenvolvimento, podemos aplicar essa junção com método de desenvolvimentos tradicionais como RUP, OpenUP, Scrum, XP, FDD e outros.
Essa fase é crucial, nela que surgem os primeiros imputs para a tão sonhada governança de TI.
G: Architecture Maintenance
Seu objetivo é estabelecer procedimentos e padrões de manutenção. Aqui será feito outra baseline em cima dos projetos que já estão rodando na arquitetura alvo. Aqui aplicaremos um monitoramento continuo no que deverá ser desenvolvido por conta de nudanças no negócio ou novas necessidades.
Aqui é atualizada a arquitetura técnica e é possível que se gera uma nova demanda de arquitetura corporativa nesse ponto o ciclo começa de novo e volta para a fase A.
Como você podem ver o TOGAF tem um método simples e consico para construção de uma arquitetura corporativa, na medida do possível fui faznedo os links com os métodos de desenvolvimento de software tradicionais aonde acredito que eles tenham junção com o TOGAF.
Abraços e até a próxima.
Os Tipos de Arquitetura
No TOGAF os tipos ou níveis de arquitetura são bem separados, o TOGAF aceita 4 tipos de arquitetura como subtipos de sua Arquitetura Corporativa, são os tipos:
- Arquitetura de Negócio
- Arquitetura de Dados ou de Informação
- Arquitetura de Sistemas
- Arquitetura de TI
TOGAF é ideal para construção de um Arquitetura Corporativa para sistemas de missão Critica, esses sistemas são fundamentais para o sucesso da organização. Mesmo que você não tenha muitos sistemas de missão critica, dependendo do cenário pode ser uma boa adotar o TOGAF.
O método ADM
O TOGAF tem no seu cerne o ADM, que é um método para criação da arquitetura de TI que consiga atender as necessidades do negócio. Para tal feito é perfeitamente possível usar outros padrões de mercado como a UML, BPM, SOA e todos esses bons anos de evolução da Engenharia de Software.
O método TOGAF se divide em duas partes, são elas:
- O método ADM para construção de um arquitetura de TI que atenda os requisitos e por conseqüência as necessidades do negócio.
- Arquitetura do TOGAF: Que é um conjunto de serviços e funções arquiteturais para construção de software, nesse ponto podemos utilizar SOA.
No Framework do TOGAF os Requisitos estão no centro de tudo, as decisões são dirigidas pelos requisitos, veja isso pela figura a baixo:
Requisitos o Centro de Tudo !!!
Cada ciclo contem uma serie de coisas que devem ser feitas, mas todos as ações são tomadas em cima de requisitos, que são a base para um arquitetura Corporativa de sucesso. Como você pode ver na figura a cima existem 7 fases para atingir os objetivos do TOGAF.
As Fases
Vou comentar por cima como funciona cada fase e o que se deve fazer, se você quiser mais detalhes pode comprar o TOGAF aqui. Eu ainda não estou ganhando nada pela propaganda :(
Se você quiser uma referência razoável mas não tão completa pode acessar esse site que tem a versão 7 do TOGAF.
A: Initiation and Framework
O Objetivo dessa fase é especificar os requisitos de negócio, que se aplicam a evolução da arquitetura, leia-se, não são todos, digo isso por que se não alguém já pode pensar que o método é cascata e ele não é.
Esses requisitos servem para nortear a arquitetura com princípios, Metas de Negócio e Decisões Estratégicas da organização. Com isso será possível nesta mesma fase se produzir uma Visão Arquitetural.
Nesta fase serão identificados e documentados e pontuados(rank) os principais problemas que afetam o projeto. Além de identificar e documentar os objetivos de negócio. Aqui existe o mapeamento de papeis e sistemas e bem como suas funções e medidas que indiquem o que seria o certo e esperado para todas as entradas e saídas macro.
O que existe de muito válido nessa fase é a constante preocupação em saber se os problemas foram realmente entendidos e a arquitetura proposta não vai de encontro oposto aos objetivos do negócio.
No final dessa fase você terá a primeira versão da sua arquitetura de negócio.
As Fases
Vou comentar por cima como funciona cada fase e o que se deve fazer, se você quiser mais detalhes pode comprar o TOGAF aqui. Eu ainda não estou ganhando nada pela propaganda :(
Se você quiser uma referência razoável mas não tão completa pode acessar esse site que tem a versão 7 do TOGAF.
A: Initiation and Framework
O Objetivo dessa fase é especificar os requisitos de negócio, que se aplicam a evolução da arquitetura, leia-se, não são todos, digo isso por que se não alguém já pode pensar que o método é cascata e ele não é.
Esses requisitos servem para nortear a arquitetura com princípios, Metas de Negócio e Decisões Estratégicas da organização. Com isso será possível nesta mesma fase se produzir uma Visão Arquitetural.
Nesta fase serão identificados e documentados e pontuados(rank) os principais problemas que afetam o projeto. Além de identificar e documentar os objetivos de negócio. Aqui existe o mapeamento de papeis e sistemas e bem como suas funções e medidas que indiquem o que seria o certo e esperado para todas as entradas e saídas macro.
O que existe de muito válido nessa fase é a constante preocupação em saber se os problemas foram realmente entendidos e a arquitetura proposta não vai de encontro oposto aos objetivos do negócio.
No final dessa fase você terá a primeira versão da sua arquitetura de negócio.
B: Baseline Description
Aqui é feito a definição de alto nível dos sistemas. O grande objetivo dessa fase é descobrir ativos que posam ser reutilizados, nesse ponto é crucial que você armazene essas informações de forma concisa se possível em uma sistema de gestão de Assets.
Neste ponto é necessário levantar todos os pontos em que você não tem interoperabilidade, ou seja, problemas de comunicação e trocas de informações entre sistemas. Não é necessário que você refaça tudo do zero, se você tem uma material de valor e atualizado utilize o mesmo.
Essa sessão ira gerar mais um incremento na sua arquitetura de negócio, com isso você poderia ir para outra fase.
C: Target Architecture
O objetivo dessa fase é identificar a arquitetura que será base para o seu desenvolvimento e implementação de serviços e funções de negócio. Confira a figura a baixo:
Essa fase tem 8 passos, que vão desde a representação da arquitetura segunda o óptica do TOGAF, Criar modelos de arquitetura, confirmar necessidades e requisitos de negócios, até ver problemas de análise como por exemplos serviços e funções que negócio que podem estar faltando.
Nessa fase que vai nascer a primeira versão da arquitetura técnica, então já vamos ter dois tipos de arquitetura documentadas a de negócio e a técnica. :)
D: Opportunities and Solutions
Um dos objetivos dessa fase é intenficiar pontos de mudanças, ou sejá que sistemas ou serviços que já existem será mudandos para aruitetura alvo. De novo nesta fase serão vistos as possíveis omições ou esquecimentos de análise de serviços e funções e bem como será maturado os requisitos técnicos sobre a perspectiva funcional.
Aqui deve ser utilizada a gestão de riscos e custo tradicional do Pmbok por exemplo, pois não podemos perder muito tempo na busca da arquitetura perfeita, então será prudente setar algun deadline de tempo ou dinheiro.
O trabalho realizado nesta fase vai gerar um lista de impacto no projeto.
E: Migration Planning
Aqui acontece algo muito importante que é a tarefa de priorização de projetos e necessidades. Nesse ponto é preparado um plano apartir de diversas discusões sobre:
- Dependências dos projetos e atividades
- Que componentes vão ter que ser desenvolvidos
- Temos recurso para esses desenvolvimentos?
- Sobre que padrões os componentes e serviços vão ser construidos
- Quando vão estar dispoíveis
- Qual o custo de reteinar os usuários?
- Qual o impacto cultural e se pode ser controlado?
- A Migração é viável?
F: Implementation
Aqui o objetivo é levantar as recomendações para cada projeto de implementação. Aqui devem ser estipulados os contratos tanto em nível de sistema como de SLA para prover uma futura governança em cima disto tudo.
Nesse ponto eixste a junção da Arquitetura com o desenvolvimento, podemos aplicar essa junção com método de desenvolvimentos tradicionais como RUP, OpenUP, Scrum, XP, FDD e outros.
Essa fase é crucial, nela que surgem os primeiros imputs para a tão sonhada governança de TI.
G: Architecture Maintenance
Seu objetivo é estabelecer procedimentos e padrões de manutenção. Aqui será feito outra baseline em cima dos projetos que já estão rodando na arquitetura alvo. Aqui aplicaremos um monitoramento continuo no que deverá ser desenvolvido por conta de nudanças no negócio ou novas necessidades.
Aqui é atualizada a arquitetura técnica e é possível que se gera uma nova demanda de arquitetura corporativa nesse ponto o ciclo começa de novo e volta para a fase A.
Como você podem ver o TOGAF tem um método simples e consico para construção de uma arquitetura corporativa, na medida do possível fui faznedo os links com os métodos de desenvolvimento de software tradicionais aonde acredito que eles tenham junção com o TOGAF.
Abraços e até a próxima.